A poesia suspirou de dó
quando viu um homem sem sonhos.
Rapidamente abriu seu baú de recordações
e entregou ao homem algumas lembranças.
A primeira era de um menino
catando ingá num campo.
O homem sem poesia sorriu,
lembrou da infância.
A segunda era de um rapaz
tentando ganhar um beijo da moça.
O homem corou,
baixou os olhos como quem lembra.
A terceira era de um homem
sem rosto, largado ao acaso.
Errando como quem sabe.
E então os olhos ameaçaram
uma lágrima.
A poesia então suspirou
e lançou a seguinte pergunta:
Então, é isso que faz com seu passado?
E o homem sem poesia chorou.
E cada gota tornou-se
o refúgio que depois tornou-se abrigo
pra coração mais que sofrido.
O homem só não via porque
lhe faltava poesia.
quando viu um homem sem sonhos.
Rapidamente abriu seu baú de recordações
e entregou ao homem algumas lembranças.
A primeira era de um menino
catando ingá num campo.
O homem sem poesia sorriu,
lembrou da infância.
A segunda era de um rapaz
tentando ganhar um beijo da moça.
O homem corou,
baixou os olhos como quem lembra.
A terceira era de um homem
sem rosto, largado ao acaso.
Errando como quem sabe.
E então os olhos ameaçaram
uma lágrima.
A poesia então suspirou
e lançou a seguinte pergunta:
Então, é isso que faz com seu passado?
E o homem sem poesia chorou.
E cada gota tornou-se
o refúgio que depois tornou-se abrigo
pra coração mais que sofrido.
O homem só não via porque
lhe faltava poesia.
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